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  • 28 de abril de 2022

Minorias, preconceitos e sofrimentos emocionais

Início » Blog » Minorias, preconceitos e sofrimentos emocionais

Apesar de que o termo “minorias” condiga com o entendimento de ser a menor parte da população, aqui não nos referimos às minorias no sentido numérico, mas sim às minorias em desvantagens sociais. E é sobre elas que falaremos mais adiante neste post.

Além do mais, vale salientar, que grupos considerados minorias vai depender de cada região, cada país, e às vezes, também das maiorias que prevalecem nas instituições locais, sendo então que um mesmo grupo pode dominar em um local e ser minoritário em outro.

Ou seja, minorias dentro da mesma realidade social, onde há grupos dominantes sobre outros grupos que querem impor seus próprios padrões e valores. Isso porque não aceitam e não respeitam as diferenças, discordando de seus conceitos e situações, origens, e outros, seja de forma sutil ou evidente, e isso envolve:

  • Discriminação;
  • Preconceito;
  • Violência.

O que, consequentemente acaba trazendo todo tipo de prejuízos e sofrimentos de origem emocional, mental e físico ao indivíduo que está inserido no chamado grupo de minorias.

Tipos de minorias:

  • Por raça e etnia: indígena, cor da pele, religião, cultura;
  • Status socioeconômico: poder aquisitivo (pobres, pessoas sem acesso à assistência à saúde, entre outros.);
  • Por status sociocultural: nível de escolaridade;
  • Por Deficiência: limitações físicas, intelectuais e necessidades especiais;
  • Por gênero e Orientação Sexual: discordar e esperar que se comporte de acordo com o que se julga ser o “adequado” para homem e mulher.

A seguir, vamos falar mais sobre a minoria: LGB (Lésbicas, Gays e Bissexuais). O propósito deste texto é trazer à luz uma reflexão das consequências e sofrimentos emocionais terríveis que a LGBTfobia acarreta.

E o que é LGBTfobia?

A LGBTfobia é um crime de ódio que é caracterizado pela:

  • Falta de respeito;
  • Ironia;
  • Sarcasmo,
  • Preconceito;
  • Discriminação;
  • Estigmatização;
  • Perseguição;
  • Humilhação;
  • Bullying;
  • Difamação;
  • Injúria;
  • Violência;
  • Violação dos direitos humanos;
  • Dificuldades de acesso à educação
  • Vida profissional impostos à população LGBT.

Alguns exemplos de termos próprios são:

Bifobia:descreve a aversão ou a discriminação contra bissexuais.
Lesbofobia:refere-se exclusivamente ao preconceito e a violência contra mulheres lésbicas.
Gayfobia: refere-se exclusivamente ao preconceito e violência contra homens gays.
Transfobia:termo utilizado para classificar atitudes ou sentimentos negativos e/ou violentos contra pessoas trans, o que inclui travestis, transexuais e transgêneros.

É IMPORTANTE FRISAR QUE HOMOSSEXUALIDADE NÃO É DOENÇA. É UMA ORIENTAÇÃO

Segundo especialistas, essa despatologização da homossexualidade aconteceu graças a dois processos: a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos na década de 60/70 e aos estudos científicos. Portanto, não se usa mais o sufixo “ismo”, pois definitivamente não é considerado uma patologia.

Hoje, estudos mostraram que a homossexualidade é uma variação de um comportamento comum entre os seres humanos. E, jamais implica uma diferenciação que possa ser revertida com qualquer espécie de intervenção médica.

E por que LGB e não LGBT?

Porque gênero e orientação sexual são conceitos diferentes. Gênero é o que eu sou, como me entendo. Orientação sexual é a minha direção, por quem me atraio e me apaixono.

CIS é a pessoa que se identifica com o seu gênero de nascimento. Trans é quando a pessoa não se identifica com o seu sexo biológico.

A transexualidade começa a ser percebida desde a infância, e é uma luta interna silenciosa que a pessoa trava com seu próprio corpo e sua mente, é um estado de certa confusão na busca de sua essência, como se não se encaixasse.

Se a criança passa por essa desconformidade entre seu sexo biológico e sua identificação com o sexo oposto, ela irá se interessar e se atrair por coisas culturalmente ligadas à sua percepção física, mental e emocional.

E se caso, durante todo esse seu desenvolvimento, ela passar a sofrer julgamentos, bullying, rejeições, ouvir piadinhas, e até agressões verbais e físicas. Isso pode acabar, no pior dos casos, levando a pessoa ao suicídio.

Nesses casos, a criança não está dando sua opinião, ela apenas está mostrando quem ela é, e isso merece um olhar compassivo. A criança precisa ser considerada, compreendida, acolhida e ouvida. Pois, caso contrário, poderão deixar marcas, dores e transtornos emocionais por toda a vida.

Como a comunidade LGB entende a orientação sexual

A partir do entendimento da comunidade LGB em que o indivíduo não se identifica com seu sexo biológico ao nascer, isso subentende-se que não existe um homem e uma mulher universais, uma vez que existem homens e mulheres trans.

Daí que a comunidade Trans desenvolveu o termo CIS, como contraponto para explicar que gênero é uma construção social e que tanto CIS ou Trans terão uma orientação (direção) sexual específica.

Gay tem atração por homens, lésbica tem atração por mulher, bissexual tem atração pelos dois, porque a comunidade LGB entende que não existem apenas duas, mas sim outras possibilidades.

Todas as pessoas passam por situações difíceis e desenvolvem ansiedade, depressão, pânico etc., mas em se tratando da população LGB, os estressores são ainda maiores como podemos ver no Modelo do Estresse de Minorias – ES.

O que é Modelo do estresse de minorias?

A Teoria do EM foi desenvolvida por Meyer nos Estados Unidos, no início dos anos 2000, com o objetivo de sistematizar as condições específicas vividas por pessoas LGB, e explicar de que modo tais condições teriam impacto negativo.

Ao serem colocados à margem, esses grupos minoritários podem ter sua saúde mental afetada a partir de violências direcionadas, como o preconceito e a discriminação e a violência.

A Teoria do EM propõe três tipos de estressores:

1) Expectativas de rejeição, por ter aprendido desde cedo que ser minoria sexual é errado, sujo, pecado etc. e é caracterizada pelo preconceito, violência, rejeição e agressão relacionadas à orientação sexual;
2) Homofobia internalizada, relacionada a ideias aversivas de uma pessoa LGB acerca de sua própria sexualidade;
3) Ocultação da orientação sexual, quando esconde sua identidade LGB de si e/ou de outros por acreditar que tem um “defeito”.

Todo grupo minoritário terá mais prejuízos sociais quando comparados aos grupos com privilégio social. LGB comparado a pessoas heterossexuais, Trans comparados a pessoas CIS, população negra, indígena ou asiáticas comparadas a pessoas brancas, as de menor condição financeira comparada a pessoas com maiores condições e assim por diante.

Por exemplo, mulher negra bissexual é minoria em três eixos: além da LGBTfobia, vai sofrer os estressores específicos de raça (etnia), gênero (mulher) e a bissexualidade. E esses sofrimentos serão maiores dependendo do quão integrado o indivíduo está naquela vivência.

Apesar dos inúmeros desafios, o mundo todo caminha para compreender e respeitar a orientação sexual apenas como um livre arbítrio individual e não um problema de saúde, e a pauta vem ganhando força nas esferas acadêmicas, políticas, sociais e outras.

O que fazer:

A TRG irá reprocessar e reestruturar todo seu psiquismo, desde o nascimento até a idade atual, libertando o de traumas, marcas emocionais, ansiedade, medos, angústia e, assim, restaurar e fortalecer seu equilíbrio emocional e bem-estar.

Apesar das lutas e conquistas, questões como: a educação sexual, o cuidado com a saúde, a informação sobre tudo que se refere à luta pela diversidade , o preconceito e a violência, conhecer o direito legal e judicial, defesa pessoal , pertencer a grupos e organizações, habilidades sociais de comunicação para relações interpessoais, saber se impor e ser respeitado, são práticas básicas e fundamentais para lidar com a diversidade .

Aguardo você!

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angela leon terapeuta

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Encontrei um grande sentido de vida ao ajudar as pessoas a pôr em ordem sua casa emocional e mental, tratar de seus processos  e dificuldades.  Atuo com Terapia de Sessões Únicas e convencional.

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